Quando sabemos aproveitar, situações
boas e/ou desagradáveis nos ajudam muito a moldar o nosso perfil.
É muito bom quando olhamos para trás e percebemos a
evolução em nossa carreira. Aqui eu falo de satisfação pessoal mesmo e não de
receber o reconhecimento de outras pessoas. Gosto quando sou capaz de
identificar o que aprendi com chefes, pares, clientes e empresas. Quando
sabemos aproveitar, situações boas e/ou desagradáveis nos ajudam muito a moldar
o nosso perfil.
Esse olhar para os degraus de baixo tende a ser
agradável. Principalmente quando temos certeza de que realizamos o nosso
melhor. Mas, focar naqueles que você ainda tem para subir exige humildade,
maturidade e planejamento, pois eles, muitas vezes, revelam as qualificações
técnicas e comportamentais que você ainda não possui ou precisa aprimorar.
Para esse
exercício, sugiro que você se faça cinco perguntas:
1.
Qual é o cargo máximo que desejo ocupar na
carreira?
2.
Quais outros cargos preciso percorrer até chegar
lá?
3.
Quais qualificações técnicas e comportamentais
preciso ter para ocupar cada uma dessas cadeiras?
4.
Quanto tempo desejo permanecer em cada uma delas?
5.
Hoje, o que eu poderia fazer para ser um
profissional melhor e agregar mais valor para a minha equipe e empresa? Aqui,
você deve fazer uma avaliação sincera sobre o que não está bom ou aquilo que é
classificado como mediano.
Admitir que ainda não somos completamente bons ou
que podemos ser melhores tende a dar trabalho. Às vezes, nos obriga a entrar em
rota de colisão com a gente mesmo. É preciso se posicionar, sair da zona de
conforto e assumir riscos. Isso, claro, se seu objetivo é evoluir.
Nunca é tarde para começar esse movimento. Faça jus ao que
você é e conquistou, e busque mais!
Fonte: Fernando Mantovani é gerente geral da Robert Half
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