sábado, 1 de setembro de 2018

Protagonismo de vida não é uma escolha!


Protagonista é mais do que aquele que mais aparece ou o que mais    tempo fica em cena...


Hoje, muito se fala sobre a necessidade de nos envolvermos com projetos e trabalhos que façam sentido, que é preciso sair da zona de conforto para alcançarmos nossos sonhos e sermos os protagonistas das nossas próprias vidas. Protagonismo é um valor do “Novo Mundo”, em que a tecnologia avança a passos largos, colocando cada vez mais as máquinas para desempenhar funções mecânicas, nos deixando mais livres para ocuparmos nosso papel enquanto humanos.
Estamos habituados a relacionar a palavra protagonismo ao universo do teatro, TV ou cinema. Mas além de significar aquele que mais aparece ou o que mais tempo fica em cena, também significa “aquele que combate na linha de frente”
O prefixo da palavra confirma o sentido; proto quer dizer o que vem antes. Um exemplo é “protótipo”, que significa primeiro tipo, dando a entender que é algo que vem antes da versão oficial. Outra palavra é “protoplaneta”, que significa matéria cósmica que pode vir a formar um planeta. 
Quando falamos de vida, assumir o protagonismo não é uma escolha. É uma grande pegadinha não perceber que essa é a única opção que nos cabe. Sempre fomos, somos e seremos os protagonistas das nossas próprias vidas, ninguém pode transferir ao outro essa responsabilidade. A grande chave está na diferença entre os que compreendem e assumem esse papel e os que não. Não assumir nos coloca automaticamente em desvantagem, pois baixamos nosso grau de atenção e isso diminui nossa capacidade de reação diante dos fatos da vida. Cada ação que tomamos, cada posicionamento, gera um reflexo no mundo, pelo qual somos absolutamente responsáveis, é isso que constrói nosso caminho e quem somos.
Quando tratamos de protagonismo usando como pano de fundo o “combate”, fica fácil perceber o nível de atenção e cuidado que precisamos ter com todas as nossas ações no dia a dia. 
Se pensarmos que a nossa vida depende disso, aumentaremos o senso de responsabilidade pela própria vida, fortalecendo nossa autonomia e criando melhores estratégias para atender às nossas necessidades. Assim, vivemos mais despertos sobre a realidade e deixamos de lado a ilusão de que somos meros coadjuvantes. 
Qual combatente tem mais chances de sobreviver? Não é aquele que tem seus olhos sempre bem abertos? Aquele que conhece o território onde está, possui planos de ataque e defesa, se previne e avança para conquistar seus objetivos?
Uma vez que não há opção entre ser protagonista ou não, bacana entendermos bem que tipo de protagonista queremos ser e tomar cuidado para não focar em querer ser apenas o que mais aparece. 
Fonte: Exame

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