quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A importância da linguagem não-verbal nas relações de liderança nas organizações


O fortalecimento das organizações e das lideranças através da coerência na linguagem verbal e não-verbal mostra que não há mais espaço para dizeres muitas vezes repetidos por lideranças, mas não “exercidos”. Hoje, a expectativa é que os líderes deem  exemplo através das suas ações, e me mostrem no dia a dia coerência entre valores e práticas. Uma organização forte têm uma preocupação para que a linguagem não-verbal reforce ideias, expresse sentimentos, favoreça relações interpessoais e facilite a compreensão de missão, visão e valores, despertando o interesse, e criando sinergia entre líderes e liderados.

Comportamentos falam por si só, favorecem ou dificultam o entendimento e promovem a interação entre pessoas. Os principais problemas como baixa produtividade, desânimo, falta de satisfação, força para o trabalho, críticas excessivas podem ser resultado de situações em que a comunicação não está alinhada, e nem coerente. Um trabalho de anos em uma instituição, por exemplo, para melhorar o clima organizacional, que avalia relações interpessoais e lideranças, e cuja chave é a comunicação e o entendimento das diretrizes, pode ser contaminado por atitudes agressivas, de desdém e mentiras. Não podemos esquecer que o principal ativo de qualquer organização são as pessoas, sendo assim relações humanas fortes, empresas fortes, relações humanas estremecidas, empresas vulneráveis e fragilizadas.

Uma das maiores provas de força da mensagem da linguagem não-verbal pode ser vista no filme “Tempos Modernos”, em que transmite (apesar de não ter diálogo no filme) com nitidez a mensagem da rotina do trabalho, da insatisfação, da mudança para um tempo mais voltado à automação. Portanto, se gestos e exemplos, mesmo que num mundo globalizado, diz tantas coisas, o ruído da comunicação diminui imensamente. Talvez nunca encontremos a perfeição e sincronia  na comunicação, porém, quanto mais exercemos clareza e a praticarmos maior será a probabilidade de entendimento e construção de relações saudáveis nas organizações.

Fonte: Adaptado de Suraia Schelles, Revista Esfera, 2008.

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