terça-feira, 13 de agosto de 2013

Regras de etiqueta no mundo corporativo

No artigo anterior publicado aqui no Blog, destacamos que a competência técnica é essencial para a construção da imagem profissional, mas que esse não é o único fator que influencia uma carreira. Saber relacionar-se de forma adequada também é fundamental. Lendo um artigo escrito pela professora Clarissa Socal Cervo, vale destacar a afirmação de que “os benefícios do uso da etiqueta estão em tornar o profissional uma companhia agradável, que consegue posicionar-se com firmeza, segurança e espontaneidade nos diferentes eventos do mundo empresarial”.

A professora elenca as principais vantagens da etiqueta profissional:

- Facilidade em lidar com as necessidades e o perfil das pessoas;
- Contribui para que os profissionais assumam uma postura de confiança, transparência e naturalidade no decorrer de sua trajetória profissional;
- Auxilia no relacionamento entre colegas, chefias e subordinados.

As regras básicas de etiqueta, que obviamente valem tanto para o mundo corporativo como para a vida pessoal, envolvem comportamentos elementares, mas muitas vezes esquecidos na prática:

- Pontualidade
- Bater na porta e anunciar-se
- Cumprimentar as pessoas
- Aprender a ouvir e estar atento em conversas
- Sentar-se de forma adequada
- Não cruzar os braços durante uma conversa
- Entregar cartões profissionais de visita sempre que necessário e adequado

E a lista segue. O que você acha de profissionais que atendem o celular durante uma conversa sem pedir licença? Ou escrevem e-mails com erros de português? São situações simples que as pessoas não mensuram como podem influenciar negativamente na carreira (e na vida pessoal).

Outro ponto que merece atenção pelo profissional compreende o uso adequado das redes sociais. As pessoas se sentem confortáveis quando o líder ou colegas de trabalho as adicionam no Facebook? Como agir quando os ambientes profissional e pessoal se misturam no mundo virtual?

Segundo pesquisa da Robert Half, que entrevistou 1.775 pessoas de 13 países, o brasileiro não costuma ver problemas em adicionar chefes e colegas de trabalho no Facebook. 41% dos profissionais se disseram confortáveis para incluir o chefe na lista de amigos virtuais - o único país que supera é o Chile, com 43%. O resto do mundo é mais reservado. Em média, apenas 19% abrem o acesso a suas páginas pessoais para quem ocupa cargos mais altos.



Se você faz parte do grupo que adiciona colegas de trabalho, chefes e clientes a suas páginas pessoais, o bom senso merece atenção redobrada.  A publicação de um conteúdo inadequado ou mal interpretado pode ser decisiva para a obtenção e manutenção de um emprego, por exemplo. Nos Estados Unidos já é realidade a área de Recursos Humanos pesquisar a vida dos candidatos na internet. No Brasil essa preocupação cresce à medida que as redes sociais ganham mais repercussão e usuários. As empresas também estão cada vez mais atentas às postagens de seus colaboradores e dos candidatos que podem vir a compor seu quadro de funcionários. Alguns cuidados básicos:

- Não fazer postagens de conteúdos com apelo sexual, críticas de gênero racistas; como também não postar fotos e vídeos que demonstrem comportamentos divergentes aos apresentados no ambiente de trabalho
- Não fazer comentários agressivos, críticas diretas ou indiretas a líderes, colegas e à empresa
- Não divulgar conteúdos que estão sendo discutidos em reuniões profissionais
- Não discutir publicamente sobre assuntos profissionais.

É importante ter sempre em mente que se você não tornaria algo público no mundo real também não deve torná-lo público no mundo virtual. E não economize nos filtros. É possível separar grupos de amigos e limitar o acesso de contatos profissionais a posts mais íntimos. #Ficaadica

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