sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Um Líder Nato


Falamos muito sobre a importância do desenvolvimento das características que tornam cada indivíduo um bom líder. Porém, existem por aí alguns privilegiados que já nascem com estas qualidades e características e vão aprimorando ao longo da vida, como o líder espiritual Gandhi, o pastor e logo depois ativista político, Martin Luther King e o ex-presidente sul africano, Nelson Mandela, morto no último dia 5 de dezembro aos 95 anos. Líderes natos que se tornaram marcos de luta, pessoas que assumiram responsabilidades e tentaram mudar o mundo com suas palavras e ações.

Um grande exemplo é Nelson Mandela. Considerado como a maior personalidade do século XX pela presidente Dilma Rousseff, Nelson Mandela teve como foco de luta o fim da divisão racial na África do Sul, o chamado Apartheid, um dos regimes mais violentos e simbólicos do segregacionismo e racismo do século XX. Por conta de suas convicções e atuações no Congresso Nacional Africano (CNA), Mandela permaneceu preso durante 27 anos.

“Nós vivemos com a esperança de que, à medida que ela luta para refazer a si mesma, a África do Sul será como um microcosmo de um novo mundo que quer nascer” disse o líder em seu discurso como vencedor do Prêmio Nobel da Paz, em 1993.

Símbolo de esperança, Mandela tornou-se em 1994 o primeiro líder negro do país nas primeiras eleições democráticas e multirraciais da África do Sul. Durante seus quatro anos no cargo de presidente, sua gestão foi marcada por políticas antiapartheid, reformas sociais e na área da saúde.

"Nós enfim atingimos nossa emancipação política. Nunca, nunca e nunca de novo deixemos que essa linda terra experimente a opressão de um pelo outro", disse o líder sul-africano em seu discurso de posse.

Nelson Mandela será lembrado por seus atos de liderança, por sua força e por pensar não apenas na população sul-africana, mas na nação como um todo.

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