segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Eu julgo, tu julgas, ele julga...


Pra mim, nossa maior dificuldade nos relacionamentos interpessoais está em lidar com nossos próprios julgamentos. 

O filósofo Clovis de Barros Filho, escreveu em seu último livro: Somos todos canalhas, que Platão recomenda certa desconfiança daquilo que você vê com os olhos. Se você acha que aquilo que vê é o que as coisas são, pode estar enganado. Basta mudar de posição em relação a coisa observada.

''Algo que é não muda, tudo apenas está'', afirma Clovis.

Ao fazermos um julgamento sobre o outro, atribuímos um valor do ''ser e não do estar'' dele. Uma declaração a respeito do “ser”' do outro referir-se-a a sua essência e não a um estado temporário, passível de mudança.

Penso que antes de julgarmos os outros, precisamos responder as perguntas abaixo:

1. Eu Tenho o máximo de informações possíveis sobre o fato? 

2. Eu já confrontei minhas verdades em relação a esse assunto ou a pessoa?

3. O que a imagem do outro revela sobre mim? 

4. Por que me incomodo com o que o outro fala e/ou faz?  

5. Será  que o outro tem algo que eu também tenho e não gosto? Ou será que o outro tem o que eu quero ter?

6. Meu julgamento tem fundamento? 

Aquietar o julgamento é fundamental  na construção e manutenção de um relacionamento saudável. Como fazer? 

Podemos lembrar sempre da frase do filósofo Sócrates: só sei que nada sei!

Então, pra que julgar? 


Um abraço, 

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